Ramalho, Eça , Camilo ou Aquilino entre outros escreviam e intervinham na sociedade. Em alguns casos tiveram problemas com a justiça plenária e os regimes políticos vigentes.Os milhares de escritores de hoje seduzem o público, consultam as estatísticas de vendas das editoras, anseiam a fama em vida entre os seus pares e tornam-se cativos da sua imagem ao espelho. Salvo raras excepções, o escritor actual português não pretende modificar a sociedade e não pretende incomodar. Fala muito, escreve muito, um herói virtual, mas na hora da verdade vai ao beija mão.
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AutorJon Bagt Categorias
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Histórico
Fevereiro 2021
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