A ESTANTE DO PORTEIRO
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Congo, o Chimpanzé , Londres, Anos 50, a arte ... e as discussões entre os críticos...

11/28/2020

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LABIRINTO-JORGE LUÍS BORGES

11/28/2020

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​LABIRINTO
Não haverá uma porta. Já estás dentro,
Mas o alcácer abarca o universo
E não tem nem anverso nem reverso
Nem muro externo nem secreto centro.
Não penses que o rigor do teu caminho
Que fatalmente se bifurca em outro,
Que fatalmente se bifurca em outro,
Terá fim. É de ferro o teu destino

Como o juiz. Não creias na investida
Do touro que é um homem cuja estranha
Forma plural dá horror a essa maranha

De interminável pedra entretecida.
Não virá. Nada esperes. Nem te espera
No escuro do crepúsculo uma fera.

.
LABERINTO
No habrá nunca una puerta. Estás adentro
Y el alcázar abarca el universo
Y no tiene ni anverso ni reverso
Ni externo muro ni secreto centro.

No esperes que el rigor de tu camino
Que tercamente se bifurca en otro,
Que tercamente se bifurca en otro,
Tendrá fin. Es de hierro tu destino

Como tu juez. No aguardes la embestida
Del toro que es un hombre y cuya extraña
Forma plural da horror a la maraña

De interminable piedra entretejida.
No existe. Nada esperes. Ni siquiera
En el negro crepúsculo la fiera.
– Jorge Luis Borges, em “Quase Borges: 20 transpoemas e uma entrevista”. [traduções de Augusto de Campos]. São Paulo: Terracota, 2013.


Fotos: @Jon Bagt.
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PROIBIÇÃO DE "APRESENTAÇÃO DO ROSTO" DE HERBERTO HELDER

11/25/2020

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Siga a música

11/22/2020

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A Fonte...

11/22/2020

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​A fonte é um urinol de porcelana branco criada em 1917 sendo uma das mais notórias obras de Marcel Duchamp.  Uma das primeiras redes sociais, uma vez que em volta da "fonte" , toda a sociedade se foi mais ou menos organizando...
. 
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" Escravidão sem grilhetas" - Novo paradigma do século XXI

11/22/2020

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​Em 1958, filtrando o contexto da época e as perguntas direccionadas do entrevistador, Huxley antecipava o modelo "socioeconómico" do século XXI, um modelo de " escravidão sem grilhetas " ...um projecto de poder envolto numa cortina de fundo em que aparece sempre um mestre de cerimónias em frente do palco...
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Codex Zouche-Nuttall

11/14/2020

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Codex Zouche-Nuttall: um manuscrito pré-colombiano raro, dobrado em acordeão, que miraculosamente chegou a Florença em 1854 e estando disponivel online , uma edição fac-símile digitalizada de 1902 no British Museum. Uma importante fonte das cultura e literaturas indígenas!
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Posto de Escuta:

11/14/2020

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Bark Psychosis - Hex (1994)
​
Bark psychosis funde texturas finas e lentas em cadências instrumentais que remetem para espaços exotéricos e timbres alopáticos . A ambiência do LP "HEX" ( 1994)é a de intervalo terapêutico do som directo e "core" do rock "apukentado"ou "transpopsexualizado" que tinha marcado as décadas anteriores. As paletas cromáticas fundem os sentidos e todo o álbum é um laboratório de experimentação. Centenas de sons e efeitos são debitados sem o recurso massivo ao digital, ainda incipiente. Num outro espectro, lembra o trabalho artesanal dos Beach Boys em trabalhos como " Pet Sounds".De realçar, que acústica natural da Igreja de St John em Stratford, Londres Este, permitiu potenciar não só este trabalho seminal como lançou a "psicose" da loucura e do perfeccionismo entre os membros da banda. Apreciem os ritmos lentos dos 9m 54s da faixa "pendulum man, das suaves pinceladas narcóticas de resiliência pandémica. Boa audição!
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Tempos Dúbios...

11/12/2020

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A ultra normalização tornou-se um expediente baseado na dicotomia medo - tecnologia. Após a crise financeira de 2008 , o terrorismo e a pandemia tornaram a geoestratégia global uma cortina de fumo...(como sempre foi...).
Por outro lado, o espelho das redes sociais, que replica aquilo que o usuário quer ver reflectido, criando o algoritmo uma bolha asséptica , é paradoxalmente contrariada pela incerteza do devir do mundo...
Neste "caldo cultural-tecno-crata" se cozinha a perpetuação de um sistema antigo ou apenas com o "botox siliconiano" do controle...ou de alteração da percepção...
A desumanização , pelo não reconhecimento do outro, o mega individualismo crescem num jardim de mentes adormecidas...onde a razão crítica se cristaliza...
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    Autor

    Jon Bagt

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