(ou remédio para diminuir o medo que todo o homem tem de morrer)
A espécie humana tem-se em muito boa conta… Agarrados à espuma dos dias , ao vórtice da banalidade e da vaidade, preocupados em esgotar os recursos naturais de um determinado sítio e a deslocalizar-se para outro à procura de mais e cada vez mais até à destruição final…E sempre a mesma queixa: Não há tempo… Ora, tempo é o que não falta no universo, o mesmo tempo que Einstein dizia de relativo… O passado, o presente e o futuro somos nós, seres feitos do mesmo pó das estrelas, como dizia Shakespeare, eternos viajantes no tempo , atravessando inúmeras dimensões num jogo de espelhos que só o ilusionismo consegue ,estando todos inconscientemente imersos numa sublime dimensão de espanto ...Afinal, somos eternos sem saber e capazes de perceber que no fim só o amor perdurará nas linhas do tempo –espaço …