A tecnologia agravada pela pandemia retiram o homem do seu lugar natural e projectam - no na alienação do controle e da destruição progressiva da empatia e compaixão. Os efeitos mais devastadores da epidemia, não são só orgânicos, económicos e psicológicos stricto senso, são os efeitos da montagem da indiferença e do outro como um número, uma peça de engenharia social, um estranho aos desígnios do ego. Viver em função do ego é cristalizar o mundo à sua imagem, como fixo, imutável e que funciona na infatilizacao do ter um comando remoto que se submeta à vontade tirana do usuário e de um único modelo e estilo de vida. Ora, o mundo e a natureza das coisas são completamente diferentes. Aceitar não implica resignação, implica pensamento crítico, exercer a liberdade e a ética, agir em silêncio sem os neons das redes... Apreciar o silêncio, ajudar quem precisa sem querer" vender um aspirador como se fosse um balão de ar quente... "Mas o que assistimos é a uma barulheira, cacofonia sem fim e a um aumento do instinto predatorio, às vezes, disfarçado de boas intenções ... Eis que assistir a um tempo dúbio como aquele que atravessamos, é constatar que o homem nunca percebeu o que realmente anda aqui a fazer...
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December 2022
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