Sinfonia n.º 41 , KV 551
O allegro vivace mostra o tom pletórico e grandioso com a intervenção das trompetas e dos timbales. O andante cantabile , em contrapartida, prescinde dos metais e dos timbales e move-se todo ele em dinâmicas baixas, exceptuando uma breve secção em que domina uma certa agitação , estamos perante um andamento de uma poesia subtil e contida , que desprende uma sonhadora melancolia , uma sensação de nostalgia, de anseio por algo indefinido e indefinível. O menuetto recupera a graça e a elegância e o finale , um andamento que une a forma sonata dos mestres clássicos como Haydn, com a fuga tão cara aos mestres do barroco como Bach.
Fonte: Deutsche Grammophon