A censura sempre foi um instrumento ao serviço do poder. O que podia ser dito ou não, o que se podia escrever ou não passavam pelas máquinas da censura sem rosto , mas com muito "dedo" a passar por cima dos caracteres indesejados.
Depois do 25 de Abril de 1974, a censura fragmentou-se pelo excesso e manipulação de informação fruto do advento da sociedade tecnológica. A notícia inexistente foi ocupada pela noticia falsa ao serviço do poder económico.
Igualmente, durante séculos, existiram índices de livros proibidos pelo Estado Policial ou pela Igreja Sacramental.
A ignorância e o medo são as rotativas de domínio das massas. A linguagem é tudo! A ausência é o vazio de sentidos libertadores!
Nesta quarta edição ,vamos folhear manchetes de outros tempos, em busca dos "dezanoves" de Abril do nosso descontentamento, nestes dias de formal para não dizer" formol "estado da liberdade de expressão