No entanto, só a partir de 1877 com a invenção do fonográfo por Thomas Edison foi possível registar a mestria dos interpretes , uma vez que os compositores já registavam as suas obras em suportes caiados a tinta permanente. A actuação ao vivo é sempre um deleite para os sentidos. Na era do festival e do digital, o regresso à pureza dos sons , parece uma utopia , no meio de tanta cacofonia e ruído.
Descobrir as melhores faixas , os melhores interpretes, as melhores composições, seja qual for o estilo é um exercício de decantação auditiva. Separar instrumentos, perceber o diálogo , as vozes, os sons, as vibrações ...Tudo é mágico!
A música coloca-nos em sintonia com a natureza e com o corpo, as batidas, os acordes, o ritmo e as melodias entram em nós como ar que respiramos. Mais que libertação, inspiração ou fusão, a música é evolução. A música é vida! O primeiro som a ser ouvido será o último a ser escutado...