Bark psychosis funde texturas finas e lentas em cadências instrumentais que remetem para espaços exotéricos e timbres alopáticos . A ambiência do LP "HEX" ( 1994)é a de intervalo terapêutico do som directo e "core" do rock "apukentado"ou "transpopsexualizado" que tinha marcado as décadas anteriores. As paletas cromáticas fundem os sentidos e todo o álbum é um laboratório de experimentação. Centenas de sons e efeitos são debitados sem o recurso massivo ao digital, ainda incipiente. Num outro espectro, lembra o trabalho artesanal dos Beach Boys em trabalhos como " Pet Sounds".De realçar, que acústica natural da Igreja de St John em Stratford, Londres Este, permitiu potenciar não só este trabalho seminal como lançou a "psicose" da loucura e do perfeccionismo entre os membros da banda. Apreciem os ritmos lentos dos 9m 54s da faixa "pendulum man, das suaves pinceladas narcóticas de resiliência pandémica. Boa audição!