Através do computador é possível uma espécie de omnipresença e omnisciência. Circula informação, mas não sabedoria. Circulam likes, mas não relações. O computador tornou-se útil, mas hipnótico. A inteligência artificial será a questão das próximas décadas/ séculos. Os rôbos farão tarefas humanas, até pensar por nós, enquanto os humanos se tornarão cada vez mais artificiais pelo afunilamento no canal computacional. Simbolicamente, todos somos cyborgs : metade carne e osso, mas outra metade completamente determinada pelo computador. É a ambivalência que nos persegue: entre o horizonte da falibilidade e a ilusão da "omnipotência" centrada. No fim até os murais cibernéticos apagarão todos os nomes, de homens cada vez mais iguais ,perdidos na falácia da comparação e validação. É o que se chama a preguiça ontológica ou o doce sono...
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December 2022
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